Guilherme Bressan

é um (a)artista.

 

Mestre em fotografia contemporânea pela Universidade Politécnica de Valencia, especialista em história da arte

pela Espai d’Art Fotogràfic, fotógrafo documental e comercial há seis anos. É advogado, filósofo e crítico, autor do livro

Evoe Baco: el grito de resistencia del homo tecnologicus e artigos sobre a postfotografia. Possui trabalhos em diversos

lugares do mundo e acredita que a fotografia é o principal instrumento humano contra o embrutecimento cultural.

 

Reivindica em suas fotografias tudo aquilo de controverso que a visão lhe proporciona.

De pensamento complexo e enquadramentos ágeis é artista quando lhe é conveniente.

 

Não se pode crer na arte assim tão facilmente, diz Guilherme.

Não se pode crer nos homens assim como aparentam.

É urgente apegar-se tão somente aos sentimentos.

A arte é feita disso: gigantescos infinitos particulares tanto para mim quanto para você.

Não importa se escrevo com luz ou leio com luz.

Não posso deixar de perceber tudo aquilo de controverso que a visão me proporciona.

Pois sentimentos não passam de apegos urgentes.

 

Logo um sentimento é o negativo do outro.

A fotografia trata justamente disso.

Dessa intersecção de luz onde estão ausentes os sentimentos precisos.

E presentes todas as imprecisões.